Bate-papo sobre maternidade atípica reuniu mães e Dra Filó

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    Por Daniele Franco

    Foto: Daniele FrancoAconteceu na manhã deste sábado, 3, o bate-papo com a Dra. Filó e Mariana Rosa sobre maternidade atípica. No dia em que também é comemorado o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, um auditório repleto de mães e pais foi às lágrimas com as palavras da pediatra e os relatos das mulheres que contaram sua história.

    O evento foi uma premiação às pessoas que contribuíram para o lançamento do livro Diário da Mãe da Alice, escrito pela jornalista Mariana Rosa e publicado pela Scrittore, mesma editora que publica a Canguru.

    Com uma fala emocionante, Dra. Filó abordou temas pertinentes aos pais que passam pelo desafio de ter uma criança portadora de deficiência. “Ter um filho diferente é um desafio de amor, que nos convida a uma profunda transformação e vai sendo não só da família, mas também da sociedade como um todo”.

    Outra questão abordada pela médica e que tocou a plateia foi a da culpa, que muitas vezes é um sentimento inicial de quem descobre a condição atípica de sua criança. “Nasce um bebê, nasce uma mãe, nasce uma culpa, uma procura de um erro que tenha levado àquela situação. É preciso trabalhar essa culpa”.

    “O ser humano é como um instrumento musical muito fino, muito delicado, mas com uma infinidade de melodias guardadas que só precisam de alguém que as toque”, finalizou a pediatra, emocionada.

    Foto: Daniele FrancoMãe dos pequenos Davi, de 8 anos, e Samuel, de 1, Darlene de Souza Romie, de 36 anos contou com emoção visível a história do filho mais velho, que é portador da Síndrome de Kilian Pallister, um diagnóstico difícil que a família só obteve quando ele tinha 2 anos e meio de idade. Hoje mãe em tempo integral, Darlene parou de trabalhar como psicopedagoga para se dedicar ao filho. Ela ainda salientou a importância da troca de experiências entre as mães de crianças com deficiência. “É fantástico poder estar em eventos assim e encontrar mães com tanta coisa pra contar. É importante pra nós que essa troca aconteça, porque muitas vezes a ferida ainda não se curou e precisamos estar ali pra mostrar pra essa mãe que ela não está sozinha, nós nunca estamos sozinhas”, finaliza.

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