A 4ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo Ibope e divulgada pelo Instituto Pró-Livro, exibiu um dado animador. O número de leitores no país subiu 6% entre 2011 e 2015. Desde 2006 duas belo-horizontinas se esforçam para que essa melhora seja progressiva. Fundadoras do Instituto Gil Nogueira, as irmãs Patrícia e Aléssia Nogueira criaram o Projeto Ler é viver, que promove ações para estimular a leitura entre alunos de escolas públicas. São 31 escolas beneficiadas, que recebem, no início de cada semestre, uma caixa contendo cinquenta obras literárias e a missão de estimular os alunos a interpretar as histórias em sala de aula. Ao fim do período letivo, eles são avaliados individualmente e constata-se quantos livros cada um leu. A média surpreende: de treze a quinze por criança. Em uma premiação simbólica, são contemplados ainda aqueles que devoraram mais de quarenta livros, chamados de “campeões de leitura”.
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