Da Redação
A Campanha Nacional de Vacinação começou nesta semana e vai até o dia 30 de setembro em todo o país. O objetivo é atualizar a caderneta de vacinação das crianças de 0 a 5 anos e de 9 a 15 anos de idade, para combater a incidência de doenças graves como sarampo, caxumba, rubéola, difteria, tétano, coqueluche, poliomelite e tantas outras.
Seu filho não está muito animado para comparecer ao posto de saúde e receber a picadinha da agulha? Talvez o clipe com o Zé Gotinha, lançado pelo Ministério da Saúde, ajude a convencê-lo de que é importante vacinar.
O vídeo mostra o emblemático personagem criado em 1986, ao lado de outros tão ou mais carismáticos que ele, como o Mickey, o Papai Noel, a Fada do Dente, o Coelho da Páscoa, o Popeye, a Chapeuzinho Vermelho, o Homem de Lata e o mais polêmico Fofão.
Assista com seu filhote:
Saiba mais sobre a Campanha Nacional de Vacinação:
A Campanha Nacional de Multivacinação começou na segunda-feira (19) em todo o país. Devem comparecer aos postos de saúde crianças menores de 5 anos e ainda as crianças e adolescentes de 9 anos a menores de 15 anos, para atualizar a caderneta de vacinação.
O Dia D de mobilização nacional está marcado para 24 de setembro, um sábado. A campanha, entretanto, segue até 30 de setembro em cerca de 36 mil postos fixos de vacinação. Ao todo, 350 mil profissionais participam da ação.
De acordo com o Ministério da Saúde, foram enviadas a todas as unidades da Federação 26,8 milhões de doses – incluindo 7,6 milhões para a vacinação de rotina de setembro e 19,2 milhões de doses extras para a campanha.
Mudanças no calendário
Em janeiro deste ano, a pasta alterou o esquema vacinal de quatro vacinas: poliomielite, HPV, meningocócica C (conjugada) e pneumocócica 10 valente.
O esquema vacinal contra a poliomielite passou a ser de três doses da vacina injetável (2, 4 e 6 meses) e mais duas doses de reforço com a vacina oral. Até 2015, o esquema era de duas doses injetáveis e três orais.
Já a vacinação contra o HPV passou de três para duas doses, com intervalo de seis meses entre elas para meninas saudáveis de 9 a 14 anos. Meninas de 9 a 26 anos que vivem com HIV devem continuar recebendo o esquema de três doses.
No caso da meningocócica C, o reforço, que era administrado aos 15 meses, passou a ser feito preferencialmente aos 12 meses, podendo ser feito até os 4 anos. As primeiras duas doses continuam sendo realizadas aos 3 e 5 meses.
A pneumocócica sofreu redução de uma dose e passou a ser administrada em duas (2 e 4 meses), com um reforço preferencialmente aos 12 meses, mas que pode ser recebido até os 4 anos.