Afogamentos são a segunda causa de mortes de crianças por acidentes no Brasil

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    Por Rafaela Matias

    Na próxima segunda-feira (20), o verão chega ao fim e abre espaço para o friozinho se instalar. Até que isso aconteça, é provável que a meninada queira se despedir das piscinas e rios na maior animação. Nenhum problema até aí, desde que os pais estejam bem atentos para garantir que a brincadeira seja segura.

    Os afogamentos são responsáveis pela morte de mais de mil crianças anualmente no Brasil, ocupando o segundo lugar no ranking de óbitos por acidentes, segundo dados da ONG Criança Segura. Apenas nos sete primeiros dias de 2017, foram registradas 15 mortes pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.

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    Números divulgados pela Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), em 2015, apontam que 17 brasileiros morrem afogados diariamente. Um dado importante para Minas Gerais é que 75% dos afogamentos ocorrem em rios e represas, locais típicos dos banhistas mineiros. Entre as crianças, a piscina é o principal vilão, responsável por 51% das mortes de crianças de 1 a 9 anos.

    Segundo a ONG Criança Segura, o afogamento tem duas características que o tornam ainda mais perigoso: ele é rápido e silencioso. Apenas dez segundos são suficientes para que o pequeno fique submerso e bastam dois minutos para que a criança perca a consciência. Após quatro, já é possível que a privação de oxigênio cause danos permanentes no cérebro, podendo levar à morte. Por isso, é tão importante a supervisão de um adulto e a certificação de que o ambiente é adaptado para os guris. Medidas simples também ajudam a manter a segurança, como:

    incentivar que a criança use colete salva-vidas; 
    esvaziar e armazenar em locais altos os baldes, bacias e banheiras após o uso; 
    fechar vasos sanitários e banheiros; tampar ou esvaziar os tanques; 
    esvaziar piscinas infantis; 
    tampar com lona bem presa as piscinas portáteis após o uso; 
    cercar piscinas com grade ou muro com altura superior a 1,5 m; 
    ensinar a criança a nunca chegar perto da água sem a supervisão de um adulto;
    ensinar flutuação para as crianças a partir dos dois anos de idade e a nadar a partir dos quatro.

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