Da Redação – No primeiro ano de vida as crianças crescem em torno de 25cm, no segundo são 12cm, a partir do terceiro ano de vida, o crescimento varia entre 5 e 7cm por ano. Esse ritmo se mantém até que os pequenos alcancem a adolescência, quando ocorrerá um crescimento acelerado, o estirão da puberdade. Confira abaixo uma lista com algumas das principais dúvidas que os pais têm em relação a estatura das crianças:
Qual a importância do acompanhamento? A altura das crianças interfere em suas experiências sociais. No convívio escolar, por exemplo, a baixa estatura pode ser motivo de bullying, a criança pode ser preterida em atividades físicas ou até mesmo receber apelidos desagradáveis, o que pode afetar a auto estima e atrapalhar seu desenvolvimento. Na maioria dos casos o acompanhamento médico se mostra eficaz, a partir de avaliações clínicas o médico saberá identificar se seu filho necessita fazer algum tratamento específico.
Como é determinada a altura de uma criança? A genética é o principal fator determinante da estatura final de alguém, ou seja, o potencial herdado de sua família. A nutrição, especialmente nos primeiros anos de vida, também desempenha papel importante no crescimento do indivíduo. Outras coisas como grau de atividade física, a presença ou não de doenças crônicas, o uso de medicamentos que afetem o crescimento também devem ser considerados.
Quando uma criança é considerada com baixa estatura? A análise para detectar a baixa estatura deve ser baseada na velocidade de crescimento da criança, (cm/ano), pois apenas assim é possível definir se o crescimento está adequado ou se sofreu interferência de algum outro fator. A observação desse fator permite avaliar também em que momento isso ocorreu. Para isso, depende-se muito do acompanhamento pediátrico regular e da avaliação da curva de crescimento, que todo pediatra faz para os seus pacientes durante o acompanhamento.
Por que as crianças têm baixa estatura? Muitas vezes, a baixa estatura dos pequenos não acontece por alguma doença em específico, mas é apenas o reflexo da sua herança genética. E pode representar, também, um atraso ou um crescimento mais lento em determinada fase, se equilibrará a longo prazo. Porém o acompanhamento com pediatra deve ser constante, para que a criança possa manter um estilo de vida saudável.
Existem alguns fatores que que podem interferir de significativamente no crescimento da criança, como crianças que sofrem de síndromes genéticas, doenças crônicas em geral e deficiências hormonais, como o hipotireoidismo e também bebês que nasceram prematuros. Em casos como esses o tratamento se faz necessário e poderá mostrar uma recuperação do crescimento para níveis próximos do normal.
Quais são os tratamentos possíveis? Ter uma alimentação equilibrada e variada, praticar atividade física regularmente e ter um acompanhamento regular com o pediatra é essencial. Em situações específicas, o tratamento com hormônio de crescimento pode ser considerado, sendo a resposta mais satisfatória nos casos em que a deficiência do hormônio é comprovada.
Informações: Blog Dr Nuk