Zoológico de Belo Horizonte recebe leão nascido em zoo da Alemanha

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    Da Redação

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    Foto: Suziane Fonseca/Divulgação

    O Jardim Zoológico da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB) conta com mais um ilustre morador: um leão africano (Panthera leo) vindo do Zoológico Dortmund, na Alemanha. O felino, que estava em um local reservado no Zoológico de Belo Horizonte, será conhecido pela população nesta sexta-feira, dia 2 de março.

    O novo membro do plantel do Zoológico já tem nome: Lolek, uma referência a um conhecido personagem de desenho animado da Polônia, e nasceu em cativeiro, no Zoológico da Alemanha. O leão completou seis anos de vida já em Belo Horizonte, no último dia 16 de fevereiro.

    Após sua chegada à cidade, em meados de janeiro, ele permaneceu em quarentena, período de tempo variável em que o animal fica em local reservado, exclusivamente sob cuidados veterinários e observação constante. Além de ser um procedimento obrigatório, esse período é essencial para uma melhor acolhida e integração do animal ao seu novo ambiente, minimizando o stress natural que ocorre durante qualquer transferência.

    Durante a quarentena, o felino passou por uma série de exames para monitoramento de sua saúde. Foram realizados exames físicos, hemograma completo, bioquímica sanguínea, parasitológicos e de urina.

    A partir de agora, Lolek ficará em um recinto de felinos, tipo fosso seco, que ocupa uma área aproximada de 1.300 m², reformado recentemente para recebê-lo. Ele será o novo companheiro de Hanna, uma leoa de aproximadamente 12 anos de idade que vive no Zoo da capital desde 2012. Por enquanto, ambos ficarão em recintos individuais, lado a lado, apenas em contato visual, auditivo e olfativo.

    De acordo com a bióloga Valéria Pereira, chefe da Seção de Mamíferos, o Jardim Zoológico da Fundação mantém leões em seu plantel desde o início dos anos 70, oferecendo cuidados veterinários de rotina e preventivos, dieta balanceada e atividades de enriquecimento ambiental. “Dessa forma, o Zoo conseguiu manter esta espécie em condições adequadas de bem-estar, o que resultou no nascimento de diversos filhotes em anos anteriores. Isso fez com que a instituição fosse reconhecida nacionalmente pelo sucesso reprodutivo com a espécie”, relata.

    O último leão do Zoológico de BH, Simba, morreu em 2015, de causas naturais, aos 17 anos de idade (a expectativa de vida da espécie, na natureza, é de, em média, 15 anos).

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