
Da redação
A campanha de vacinação contra febre amarela foi adiada até o dia 16 de março na capital paulista e em outros 53 municípios do Estado. Inicialmente, a campanha seria encerrada no dia 2 de março.
O objetivo é garantir a vacinação de todos os moradores que vivem em bairros com maior risco de exposição à doença – aqueles próximos a grandes áreas de mata fechada, localizados nos chamados ‘corredores ecológicos’.
Na cidade de São Paulo, distritos das zonas sul, sudeste, leste e norte fazem parte da atual fase da campanha. Quem vive nessas regiões e ainda não se vacinou deve procurar um posto de saúde próximo à residência. Está sendo aplicada a dose fracionada que, segundo estudos, protege da doença por pelo menos oito anos.
A lista completa das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) que estão vacinando pode ser vista no link abaixo da Prefeitura Municipal de São Paulo.
Pouco mais de 53% ou 2 milhões de pessoas que fazem parte do público-alvo receberam a dose da vacina na capital, sendo que a meta é chegar a 3,9 milhões, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de São Paulo.
Em todo o Estado, 6,6 milhões de paulistas foram imunizados contra a doença nos dois primeiros meses deste ano. Número próximo às 7,4 milhões de pessoas imunizadas ao longo de 2017.
Crianças, viajantes e grávidas
A campanha também prevê a oferta de 2,3 milhões de doses padrão, que serão disponibilizadas para crianças com idade entre nove meses e dois anos incompletos, pessoas que viajarão para países com exigência da vacina e grávidas residentes em áreas de risco.
Deverão consultar o médico sobre a necessidade da vacina os portadores de HIV positivo, pacientes com tratamento quimioterápico concluído, transplantados, hemofílicos ou pessoas com doenças do sangue e de doença falciforme.
Não há indicação de imunização para grávidas que morem em locais sem recomendação para vacina, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e imunodeprimidos, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticoides em doses elevadas (como por exemplo Lúpus e Artrite Reumatoide). Em caso de dúvida, recomenda-se consultar o médico.
Histórico
De 2017 até o momento houve 286 casos autóctones (contraídos no local) de febre amarela confirmados no Estado e 102 deles resultaram em morte. Mairiporã e Atibaia são as cidades com maior número de casos. Na capital paulista foram contabilizados oito casos e quatro mortes pela doença até agora.