Com informações do portal G1 Campinas e Região
Uma menina de 9 anos foi esquecida e ficou trancada em uma escola privada, em Hortolândia, no interior de São Paulo, nesta quinta-feira, 5 de abril. O pai, que não quis se identificar, conta que chegou cerca de 10 minutos atrasado na escola localizada no bairro Rosolen e quando parava o carro na frente da instituição, percebeu que estava tudo escuro. Em reportagem exibida na EPTV, filial da Rede Globo na região, ele disse ter pensado que havia faltado energia, até que viu sua filha chorando nas grades do portão e pedindo para que a tirassem de lá.
Para resgatar a filha, o pai pulou a grade da escola e com a ajuda de alguns vizinhos retirou a garota de lá. Ele disse também que que tentou falar com alguém da direção da instituição pelo telefone e por um grupo de Whatsapp, sem sucesso.
Entrevistada pela reportagem, igualmente sem ser identificada, a criança disse ter sentido medo e que ficou aguardando no mesmo local em que todos os dias espera o pai.
A proprietária da escola, Sylvia Helena Pellissien, assumiu o erro e ligou na frente das câmeras da rede de televisão para pedir desculpas à família. Ela disse que vai apurar o ocorrido e que não atendeu ao telefone porque não sabia de quem era, já que o número de celular do pai não estava registrado como sendo de um responsável por uma aluna. Ela relatou ainda que o celular para o qual o pai enviou fotos da filha presa na escola não estava com ela, mas sim no próprio estabelecimento, e que ela não se encontrava mais no local. De acordo com o portal G1, a Polícia Civil não revelou detalhes da investigação.
Veja a matéria do G1 aqui.
Caso semelhante ocorreu na capital paulista em março
Menos de um mês atrás, no dia 20 de março, um bebê de sete meses foi abandonado por funcionários numa creche na capital paulista. A história ocorreu em uma unidade conveniada da Prefeitura de São Paulo, no Centro de Educação Infantil, (Cei) Céu Estrelado, em Guaianases, na zona leste da cidade.
Era dia de um forte temporal e a mãe chegou a avisar que o pai atrasaria um pouco. Ao chegar lá, o pai encontrou o centro fechado e foi até a casa da sogra pensando que seu filho estaria lá. Ao saber que ele não estava lá, voltou para a creche e vizinhos perceberam que havia uma criança chorando dentro do prédio. O pai subiu pelo telhado de um vizinho e arrancou a tela de uma janela para alcançar o filho.
Em nota, a Diretoria Regional de Educação (DRE) de Guaianases considerou o caso como inadmissível e exigiu a demissão imediata da diretora, da coordenadora e da professora responsável, contratadas pela entidade mantenedora da creche. As três funcionárias foram demitidas na quarta-feira (21/03). Desde quinta-feira a unidade já tem novos funcionários.
