Cidade de São Paulo volta às aulas no dia 1º com 35% da capacidade

As escolas públicas e privadas da capital retomarão o ano letivo de 2021 com aulas presenciais nos ensinos infantil, fundamental e médio

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Cidade de São Paulo retoma ano letivo de 2021 no dia 1º com 35% da capacidade; professora e aluno olham para tarefa sobre mesa em sala de aula
As escolas foram reabertas parcialmente em outubro, apenas para atividades extracurriculares
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Por Metro Jornal – As escolas públicas e privadas da capital estão liberadas para iniciar o ano letivo de 2021 com aulas presenciais para todos os alunos dos ensinos infantil, fundamental e médio. A autorização para a retomada do ensino em sala a partir do próximo dia 1º de fevereiro foi anunciada ontem pela Prefeitura de São Paulo.

Os colégios estão fechados desde março do ano passado, em razão da pandemia da covid-19. Desde então, as escolas só foram reabertas parcialmente em outubro, e apenas para receber os estudantes em atividades extracurriculares. Uma parte dos alunos do ensino médio voltou às aulas em novembro.

Além de todos os protocolos sanitários, nesta etapa inicial, as escolas devem respeitar o limite de até 35% da capacidade de alunos por dia, ainda que a fase amarela, na qual se encontra São Paulo, permita ocupação de até 70%.

As aulas começam no dia 1º de fevereiro na rede estadual e no dia 15 para os alunos da rede municipal. As escolas particulares podem definir o seu próprio calendário, desde que também comece só no mês que vem.

Secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido disse que a retomada do ensino – agora considerado um serviço essencial no estado e liberado para funcionar em qualquer fase da quarentena –, foi autorizada depois que estudos da prefeitura mostraram não haver “evidências significativas” de que as crianças e os adolescentes têm grande influência na transmissão do novo coronavírus na cidade.

Segundo inquérito sorológico, 16% dos estudantes da capital com idades entre 4 e 14 anos já tiveram contato com o novo coronavírus.

Aparecido afirmou que o comportamento da pandemia nessa volta às aulas será monitorado e que terá escolas sentinelas como “termômetros”. “Vamos escolher na área das 28 unidades de vigilância sanitária uma escola que será acompanhada e teremos todos os dados de alunos, funcionários e pais. Essa escola será referência para nós naquele território.”


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