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Projeto destaca importância dos primeiros mil dias de vida

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Os primeiros mil dias de vida são fundamentais para o desenvolvimento do bebê. Esse período, que inclui toda a gestação (270 dias) e vai até os dois anos de idade (sendo 365 dias do 1o ano e 365 dias do 2o ano), é considerado um intervalo de ouro, que pode mudar radicalmente o destino de uma criança.

Trata-se de uma fase marcante em termos biológicos (crescimento e desenvolvimento) e quanto a questões sociais e intelectuais. Ao mesmo tempo em que o corpo e os órgãos crescem, o cérebro e os sistemas digestivo e imunológico se fortalecem.

Para se ter uma ideia, nessa fase, a criança cresce mais do que 50% da sua altura, aumenta 4x o seu peso corporal e ganha, no cérebro, 1 grama de peso por dia.

Para incentivar o crescimento e o desenvolvimento adequados da criança nesse período, a Danone criou um projeto de apoio à causa dos primeiros mil dias. No portal http://primeiros1000dias.com.br/ é possível encontrar informações sobre a causa e dicas para as mães nas áreas de nutrição, cuidado e estímulos. Há também uma série de artigos com bases em pesquisas renomadas, que abordam temas como adoção, amamentação, o brincar, a família e a escola.

Karina Barros, cientista da área de nutrição infantil da Danone explica que o compromisso da empresa é transformar a realidade nutricional da criança brasileira, por intermédio do apoio à causa dos primeiros mil dias. “Durante a infância, todos os cuidados com a saúde, com o estímulo certo e o ambiente seguro em sinergia com uma alimentação adequada e saudável são elementos para atender as demandas desta fase de intenso crescimento e desenvolvimento fisiológico, manutenção da saúde e bem-estar atual e futuro”, afirma Karina.

Os benefícios de investir na primeira infância são comprovados por diversos estudos e refletem não só na saúde mas também na economia. Segundo o economista americano James Heckman, prêmio Nobel de Economia no ano 2000, programas desenhados para a primeira infância, proporcionam um retorno sobre o investimento de 7% a 10% por ano. “É difícil encontrar um investimento que dê um retorno tão alto como investir na primeira infância. Ao receber estímulos apropriados há um reflexo positivo no desenvolvimento físico, emocional e cognitivo, que tende a refletir nas realizações na fase adulta, com a possibilidade de melhores oportunidades de emprego e menor probabilidade de fazer escolhas que prejudicam sua saúde e bem estar”, destaca a cientista.

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Foto: Pixabay

Cursos, eventos e pesquisas

O projeto também inclui a realização de eventos para influenciadores, imprensa, pediatras e nutricionistas, que visam abordar a causa e levar conteúdo relevante para um grande número de pessoas. Há cursos de imersão sobre os primeiros mil dias de vida, que tratam desde o período pré-natal até a nutrição na primeira infância. O mais recente aconteceu em outubro no Rio de Janeiro, na Maternidade Perinatal Barra, contando com a participação de mais de mil profissionais de saúde, que estiveram presentes no local ou acompanharam a exibição do encontro via streaming em 17 hospitais em todo o Brasil.

Ainda, outro destaque do projeto são as pesquisas. Atualmente, há quatro estudos científicos desenvolvidos no Brasil para fomentar o assunto que, em linhas gerais, têm como foco o mapeamento nutricional de crianças de 0 a 3 anos. Entre os principais achados desses estudos, que também podem ser encontrados no portal, Karina destaca, do ponto de vista antropométrico, a baixa estatura e o risco de sobrepeso, e, da ótica nutricional, inadequações alimentares, com baixa ingestão de fibras, vitaminas e minerais.

Importância da nutrição

Um dos fatores que impacta diretamente na saúde da criança é a alimentação. O aleitamento materno é a melhor fonte de nutrição para o lactente, devendo ser dada de forma exclusiva até os seis meses e de forma complementar, junto com a adição da alimentação, até os dois anos de vida.

A nutrição adequada impacta na saúde da criança, não só a curto prazo, mas também na fase adulta, reduzindo o risco de surgimento de doenças crônicas, tais como obesidade, diabetes, alergias e doenças cardíacas.

Outros fatores ambientais, tais como afeto, higiene, estímulos, vínculo familiar, educação e vacinas, e aspectos genéticos também são decisivos para a formação da saúde futura da criança.

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