A lista de material escolar de 2022 está impactando o orçamento familiar. Pesquisa anual realizada pelo Procon-SP entre os itens mais pedidos pelas escolas indica alta média de 16% na lista deste ano em relação ao passado.
A variação supera o IPCA (índice de inflação) de 2021, que ficou em 10,06%. Há casos em que os preços de alguns itens da lista do material escolar têm variação de 381%, segundo o Procon. Por isso, os pais precisam pesquisar antes de comprar.
Confira a seguir dicas importantes antes de sair às compras.
Confira valores em diferentes pontos de venda, comparando marcas e estabelecimentos. Na impossibilidade de comprar cada item em locais diferentes, a saída é pesquisar a lista como um todo, o que exige uma pesquisa cuidadosa.
Reunir outros pais e fazer a compra em conjunto também é outra forma de economizar e pode render descontos, pelo volume adquirido.
Antes de comprar, a família pode analisar itens do ano passado e selecionar tudo o que pode ser usado novamente este ano, como tesoura, régua e mochila. No caso dos livros, vale a pena procurar pais de alunos mais velhos para emprestar ou comprar por preço mais acessível.
É aconselhável não levar os filhos às compras, para evitar pressões por produtos da "moda".
Preste bastante atenção à qualidade dos materiais que está comprando e cheque, além do preço, as condições de pagamento da loja.
Escolas não podem solicitar a compra de materiais de uso coletivo, como papel sulfite em grandes quantidades, materiais de escritório, papel higiênico, copos e talheres descartáveis, produtos de limpeza, entre outros (Lei federal 12.886).
Os pais têm o direito de conhecer a lista de material antes de assinar o contrato e esclarecer eventuais dúvidas. Caso não esteja pronta, a família pode solicitar a relação do ano anterior para ter uma base de comparação.
A escola não pode determinar o local, marca ou papelaria onde o material deve ser comprado, nem exigir a compra dentro da instituição. A única exceção é para as apostilas fabricadas pela própria escola.