Muitas famílias enfrentam dificuldades financeiras e não devem ter vergonha em negociar o valor da mensalidade escolar.
A seguir, saiba como se preparar para essa conversa.
Por telefone, e-mail ou reunião online, explique que a família passa por limitações financeiras e gostaria de conversar com a direção sobre um possível desconto na mensalidade.
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Antes da negociação, pesquise valores e serviços de outras escolas para ter como parâmetro na hora da conversa.
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Com base no orçamento da família, tenha em mente até três opções de valores que cabem nas despesas mensais. Use-os como referência para saber até quando insistir em um acordo.
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Para cálculo do reajuste, a escola pode incluir um aumento proporcional ao acréscimo de gastos com funcionários, despesas gerais, administrativas e investimento no pedagógico.
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Se o pagamento é feito sempre em dia, assim como outras taxas e serviços, use isso como argumento.
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Comissões e horas extras que deixaram de ser pagas ou mesmo a falta de reajuste anual no salário ajudam a comprovar a necessidade de desconto.
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Se pertinente, destaque as qualidades da instituição, o trabalho pedagógico, os professores, a estrutura e serviços oferecidos.
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Se não der para baixar a mensalidade, veja se a escola pode oferecer um parcelamento maior ou incluir algum tipo de beneficio, como desconto no lanche ou em alguma atividade extra.
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Para quem tem dinheiro guardado, vale saber se é possível quitar o pagamento do ano inteiro, ou parte dele, de uma vez só. Nesse casos, escolas costumam dar um desconto de 10%.
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A lei não prevê o direito de renovação da matrícula para as famílias que estão em dívida com a escola. Negocie, portanto, primeiro a dívida para depois falar das mensalidades do ano seguinte.
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Fontes consultadas: Carlos Eduardo Freitas Costa, economista e especialista em educação financeira; Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros; Mayra Lima, especialista em investimentos da Guide Investimentos.